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Competição global que premia inovação tecnológica em monitoramento de florestas tropicais terá vencedor anunciado no dia 15 de novembro, no rio.

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XPrize Rainforest vai premiar com US$ 10 milhões, o projeto que apresentar a solução mais eficiente para mapear a biodiversidade dos ecossistemas essenciais para o equilíbrio climático do planeta

A competição global XPrize Rainforest, que premia o melhor projeto de inovação tecnológica voltado para o monitoramento de florestas tropicais, chega ao fim no dia 15 de novembro, em cerimônia na Casa G20, Rio de Janeiro. Após quatro anos de desenvolvimento e testes, a iniciativa distribuirá US$ 10 milhões para a equipe que apresentar a solução mais eficiente para mapear a biodiversidade desses ecossistemas, essenciais para o equilíbrio climático do planeta. A competição, que contou com a participação de mais de 800 equipes de 70 países, envolve tecnologias de robótica, inteligência artificial e sequenciamento genético aplicadas ao monitoramento ambiental.

Os finalistas do XPrize Rainforest demonstram o poder da inovação para a conservação das florestas tropicais, utilizando abordagens como drones com sensores bioacústicos, robôs para coleta de amostras e sistemas de coleta de DNA ambiental (eDNA). Estas tecnologias proporcionam uma análise detalhada da biodiversidade em tempo recorde, permitindo a criação de estratégias de conservação mais assertivas e personalizadas para cada região.

Entre os projetos de destaque, está o Brazilian Team, que utiliza uma combinação de sensores, robótica terrestre e drones adaptados para coletar DNA em áreas de difícil acesso na Amazônia, permitindo o mapeamento de espécies e a avaliação de saúde ambiental de locais antes inexplorados. Outro destaque é o ETH Biodivx, da Suíça, que combina drones com inteligência artificial e ciência cidadã, permitindo a análise em tempo real dos dados coletados. “Nossa meta é revolucionar a forma como monitoramos e protegemos esses ecossistemas críticos”, afirma Peter Houlihan, vice-presidente da XPrize.

Em paralelo à competição, o XPrize Rio 2030 busca fomentar projetos que articulem soluções concretas para um futuro sustentável, com a participação de startups, ONGs e representantes dos setores público e privado. Com painéis organizados pela Recode e Catalyst, o evento também abordará o potencial da inteligência artificial para resolver problemas sociais complexos e ampliar oportunidades para populações vulneráveis. Com o XPrize Rainforest e o XPrize Rio 2030, o compromisso com a sustentabilidade e a inovação se consolidam como pilares fundamentais para a preservação da Amazônia e o desenvolvimento de um futuro ambientalmente responsável.

A competição é promovida pela XPRIZE Foundation, que, junto à Alana Foundation, busca revolucionar a avaliação de biodiversidade em florestas tropicais por meio de abordagens rápidas e autônomas. Além de promover avanços tecnológicos, o evento valoriza a colaboração com comunidades indígenas, que desempenham um papel fundamental na proteção desses territórios e fornecem conhecimento local essencial.

As equipes finalistas do XPRIZE Rainforest são: 

Brazilian Team (Brasil) 

O projeto inclui arranjos de sensores, robótica terrestre e drones com podadores projetados para coletar amostras de DNA ambiental (eDNA) para avaliação; 

ETH Biodivx (Suíça) 

Drones patenteados e modificados são usados para coletar amostras digitais e físicas que podem ser analisadas a partir da tecnologia de “backpack lab”. A equipe combinou IA inovadora, ciência cidadã e eDNA de campo para análise remota econômica; 

Map of Life (EUA) 

Veículos aéreos não tripulados (UAVs), equipados com captura de imagem de alta resolução, e sensores acústicos que transmitem dados para um painel baseado em nuvem integram esse projeto; 

Providence Plus (Espanha) 

O uso de grandes sensores, implantados por drones, permite a produção de dados ricos em vários níveis de cobertura que, de outra forma, seriam difíceis de acessar; 

Team Waponi! (EUA) 

Armadilhas para a captura de insetos e sensores bioacústicos inovadores são implantados e recuperados via drone; 

Welcome to The Jungle (EUA) 

O uso de drones, com sensores bioacústicos e de imagens personalizadas, possibilita deixar para trás apenas material orgânico nativo da floresta após a recuperação.

O XPRIZE Rainforest conta ainda com uma série de iniciativas de conscientização e suporte, incluindo uma minissérie documentando o avanço das equipes e seus métodos tecnológicos, e um conselho com figuras de destaque como Hindou Oumarou Ibrahim, representando povos indígenas no debate climático global, e pesquisadores do Instituto Smithsonian. Esses esforços estão ancorados no objetivo de estabelecer uma rede de tecnologias escaláveis para uso global, visando a conservação das florestas e o desenvolvimento sustentável em regiões biodiversas.

Mais informações

Trevo Soluções em Comunicação

Tels: 21.2042-4092 e 11.3090-2842

Carolina Feital ([email protected])

Michael Fernandes ([email protected] )

Raquel Gentil ([email protected])

www.trevocomunicativa.com.br



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